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Ir mochilar: sim ou claro?

Quem já teve a oportunidade de ler o post anterior, "Como Tudo Começou", sabe de todas as dificuldades e barreiras que apareceram em nossa frente do dia que começamos a planejar toda essa empreitada ao dia que partimos de fato.

E sabe também que com muita determinação e força-de-vontade as vencemos e realizamos um mochilão incrível e cheios de histórias maravilhosas para contar, as quais lembraremos para o resto de nossa vida. 

Não estava nos planos, até que de repente...
Lá estávamos: Salar de Uyuni, Bolivia

A nossa dica para qualquer pessoa que vier nos perguntar se mochilar vale a pena sempre será: CLARO!!!
É realmente um estilo de viagem o qual aprende-se muita coisa, vive-se muita coisa, se conhece muita gente com espírito aventureiro e, como consequencia de tudo, o auto-descobrimento é inevitável.

Couchsurfing que nos recebeu em Coquimbo, Chile
Quando partimos para o nosso mochilão, pensamos que quando voltássemos veriamos as coisas com mais clareza: ocorreu o contrário!
Mochilamos por 70 dias e descobrimos que não sabemos NADA desse mundo!
Descobrimos que ainda nos faltam mais 100.000 dias de mochilão para começar a entender o propósito de nossas vidas sobre a Terra. 

Ao ver realidades de outros países, sobretudo em nossas perspectivas de mochileiro, consegue-se discernir o que de fato é bom ou ruim em nossa pátria, consegue-se ver mais claramente os pontos a melhorar em você mesmo, consegue-se enxergar uma série de coisas que apenas quem se joga ao mundo sabe do que estou falando.
Com a Cordilheira do Andes ao fundo,
lá estávamos em Mendoza
É realmente muito gostoso olhar para trás e ver que conseguimos realizar tudo isso com sucesso, conseguimos realizar o que mais queriamos: ter historias malucas para contar e recordar!

Tem muita gente boa nesse mundo! Há muitas oportunidades de ser feliz, existe muito além do que os nossos olhos podem alcançar, há muito mais a ser vivido do que onde você reside! Ir viajar, de qualquer maneira, de mochilão, de intercâmbio, ou de simples turismo é sempre o melhor investimento a se fazer a si mesmo, porém, podemos dizer com convicção que sair para o mundo de mochilão nas costas é a experiência mais magnífica que pode-se fazer!

Deserto do Atacama!!!
Por isso sempre diremos:
Vá mochilar! Vá desbravar esse nosso mundo! Seja em um Mochilão de 10 dias pelo Brasil, seja em uma volta ao mundo de 2 anos!

Jogue-se nesse mundo! Não permita que medos te impeçam de sair por aí!
Saímos de casa com 9500 reais na cintura e nada de ruim nos aconteceu!
Ficamos em casa de estranhos, dormimos ao lado de desconhecidos e pegamos carona com aleatórios e acabamos escrevendo o capítulo mais incrível das nossas vidas até hoje.
Arrisque-se mais! A nossa vida é realmente muito curta para passar vontade. E isso se vê ainda mais claramente ao colocar o pé fora de casa.

Deixamos nossos empregos afim de aventura e alcançamos nosso objetivo! Não há dinheiro que pague isso!

Fomos viajar sem NINGUÉM sabendo (exceto pai e mãe) e foi a melhor coisa que fizemos. Por mais que as pessoas gostem de você e queiram te ver bem, não querem te ver melhor que elas!
Por isso durante toda a viagem deletamos nosso Facebook para não cairmos na tentação de postar nada!

Lima!!!
Muitas pessoas vão te dar palpites do que fazer ou não: "mas nossa, o país está em crise e você vai largar tudo pra ir viajar?"... "Nossa, vocês devem ser ricos para viajar tanto tempo"... "Credo, viajar nessas condições é melhor nem ir"... "Pra que fazer isso? Você viajar nas suas ferias"...

Durante os preparativos comentei em um grupo de Mochileiros no Facebook que iríamos viajar com somente 50 reais cada para cada dia e ao mesmo tempo que teve gente que deu o maior apoio, teve gente que tentou nos desanimar. Teve uma mulher que chegou até a dizer "vocês vão dormir mal, comer mal, não vão aproveitar nada". Morro de vontade de encontrá-la no Facebook e contar como foi a minha experiência, mostrá-la minhas fotos e dizer que quando se quer tudo é possível!

Não foi fácil! Tínhamos mesmo que gastar o dinheiro minimamente, pensar muito antes de fazer qualquer coisa e não podíamos parar de fazer contas. Viajar como viajamos exige muito esforço e organização, mas a recompensa vinha ao final de cada dia ao ver as nossas fotos e ao conversar entre nós sobre o dia.

Confesso que voltei cheio de dúvidas na cabeça. Até mais do que quando saí pela porta de casa. Mas confesso também que voltei com muito mais garra, muito mais vontade de ir rodar esse mundo maravilhoso que Deus fez para gente. Voltei com a mente muito mais aberta à novas coisas! Voltei com muito mais desejo de conhecer novas pessoas, novos lugares, novos costumes, novas maneiras, novos sabores, enfim... Novas culturas!!

Salar de Uyuni



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Planejamento, gastos e dicas!!!!

Segue aqui como toda essa história de ir mochilar começou.
Gastos com os preparativos e alguns outros detalhes também :)

Quem mochilou: Helder e Kalleo
Quem vos escreve: Helder
Onde fomos: Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Peru.


Estes somos nós dois
Como tudo começou: mais ou menos em novembro do ano passado (2014) começamos a cogitar a ideia de dar um tempo fora do Brasil. Eu terminando a faculdade e Kalleo tentando decidir o que estudar. Durante toda minha graduação em Marketing, ouvi de um professor "se ao acabar a faculdade você se sentir meio perdido na área, ainda sem trabalhar na profissão ou não muito certo do que fazer da vida, faça como eu, vá mochilar".
Ele mochilou 3 meses pela Europa e coloquei na cabeça que queria fazer o mesmo, afinal, eu não estava na área de Marketing - dava aulas de inglês - e, sendo assim, me vi naquela situação que o professor citou.

Pesquisamos tudo sobre mochilar na Europa e após ver que sairia muito caro (desde passagens à custo de vida), desistimos.
Fomo para o Plano B: morar três meses no Equador. Estávamos empolgados com a ideia. Tinhamos o dinheiro das passagens pela Avianca (única que faz SP - Quito) e fomos ao aeroporto comprar. Até que uma surpresa: eles não aceitam dinheiro!!!!!!!! Só cartão de credito kkkkkkkkkk Só rindo né. Não temos cartão!!!
Isso e alguns outros detalhes nos fizeram ver que o Universo não queria que fossemos para o Equador.

Plano C: morar 3 meses na Colombia. Pesquisamos muito em vários blogs e também desistimos ao ver o custo de vida alto e a dificuldade em achar passagens promocionais.

Plano D: mochilar por 3 meses pela America do Sul.
Encontrei com o Kalleo numa 3ª feira (02/12/14), falei a ideia, falei a rota, falei os nossos gastos medios e quanto teriamos que juntar - tudo bem por cima, mas com bastante empolgação. Ele pensou por dois dias, até que dia 04/12 fomos ao aeroporto comprar as passagens: 
São Paulo - Montevideo (06/05/15)
Lima - São Paulo (04/07/15)
Totalizando 91 dias!
1200 reais para cada um!
Feito!!! Agora era só juntar dinheiro, fazer a rota, pesquisar muuito e ir!!

Até que... dia 12/12 (8 dias depois de comprar as passagens), eu passei MUITO MUITO mal!
Fui ao hospital.
Fiquei internado por 1 semana.
Diagnostico: Doença de Crohn!
Isso me desanimou bastante. Várias vezes no leito do hospital pensei em desistir de tudo (única pessoa que eu podia conversar sobre essas coisas era o proprio Kalleo pois estávamos organizando tudo sem NINGUÉM saber).
Mas, em contrapartida, após sair do hospital, tive uma vontade imensa de vencer essa doença.

Ainda faltavam 5 meses para a viagem, tempo suficiente para eu tentar me recuperar e ir seguindo o tratamento certinho.
Nesse tempo fomos juntando dinheiro.
Algo como 600 reais por mês cada um.
Como o contrato do Kalleo havia acabado em dezembro, ele estava procurando emprego em janeiro. Conseguiu em fevereiro e fazia uns bicos de fim de semana.

Em abril contamos para nossas mães.
Extremamente surpresas e apreensivas (muito quanto à minha saúde e se teriamos dinheiro para todo esse tempo), minha mãe aceitou um pouco mais rápido que a do Kalleo. Talvez por eu já ter uma irmã morando fora e tal.
Mas, de qualquer forma, era a primeira vez que os dois sairiam de casa por tanto tempo.
Três semanas antes contei para minha médica e ela me deu super apoio! Disse que seria bom inclusive para a minha doença, já que está muito ligada ao estresse do dia-a-dia de SP.

Comprei todos meus remédios para os 3 meses.
Foi algo em torno de 800 reais apenas em remédios (com ajuda dos meus pais).

Impressionante como o Universo conspira ao nosso favor quando estamos focados: faltando dois meses para a viagem, vi que naquele ritmo eu não conseguiria juntar o dinheiro. Eis que, do nada, me surgiu 1 aluno particular de inglês e a escola onde dou aulas me pediu para fazer hora-extra. Cara... Não acreditei!! Hahahaha.
Foi aí que consegui completar a quantia necessária para os 3 meses.

Faltando 2 semanas, já tínhamos tudo comprado:
(Primeiro as coisas que lembro-me os preços e depois o que não me lembro mais):

Mochilas de ataque: compramos duas, sem distinção de quem ficaria com cada. Pagamos 200 em uma e 100 na outra (pechinchamos bastante até chegar nesse valor. Saiu tudo por 300, mas ficaria 360);
Segunda pele: 19,90 a camiseta e 25,90 a calça (Centauro);
Lanterna recarregável: 20 reais (Lojas Mel);
2 cadeados: 27 reais (Lojas Mel);
2 doleiras: 30 reais cada (Decathlon);
2 pares de luva de neve: 30 reais cada (Decathlon);
Casaco de Fleece: 30 reais (Centauro);
2 casacos em brechó: 25 e 40 reais cada (brechós na região da Santa Cecília - SP);

Pasta catálogo;
Bag-air (para colocarmos os casacos que mais ocupam espaço na mochila);
Porta escova de dente;
Porta sabonete;
Remédios gerais;
Hidratantes;
Manteiga de cacau;

O que levamos que já tínhamos:
Perfume, sabonete, shampoo, repelente, toalha, mantinha (para viagens em onibus frios), blusa de lã, pijamas, calça jeans, jaquetas e blusas quentes, bolsa térmica, calça de moletom e calça de corrida.

Os dois juntos gastamos cerca de 800 reais nos preparativos (coisas acima e mais outras coisinhas).



A rota inicial era:
Montevideo - Punta - Colonia - Bs As - Rosario - Santa Fé - Cordoba - San Luis - Mendoza - Santiago - La Serena - Copiapó - Antofagasta - Calama - San Pedro de Atacama - Iquique - Arica - Tacna - Arequipa - Nazca - Pisco - Lima.

A rota acabou sendo: 
Montevideo - Colonia - Bs As - Rosario - Cordoba - Mendoza - Santiago - La Serena/Coquimbo - Antofagasta - San Pedro de Atacama - Calama - Uyuni - Oruro - La Paz - Arequipa - Lima.

Infelizmente não conseguimos completar os 91 dias de viagem pois o Kalleo foi chamado para um concurso que ele prestou e a semana do dia 15/07 seria a última para ele fazer a perícia médica para ingressar ao cargo. Caso não comparecesse, perderia a vaga.
Pensou em desistir, mas em tempos de crise quem é concursado é rei.
Helder prosseguiria a viagem sozinho, mas, depois de muita insistência do Kalleo, Helder cedeu para que os dois voltassem juntos naquela data.

Pois então voltamos dias 14/07 após 70 dias de Mochilão!

A experiência foi única e inesquecível para ambos de nós.
Passamos por lugares incríveis e conhecemos pessoas maravilhosas.
Queremos muito em breve continuar essa aventura!

Antes de irmos, fiz uma planilha para anotarmos ao final de cada dia o quanto gastamos de dinheiro.
Levamos um total de 9500 reais em dinheiro (notas de 100 e 50, sendo 4700 meu e 4800 do Kalleo).
Misturamos os dois dinheiros e colocamos nas doleiras, de forma que não se ouvisse a frase "esse dinheiro é meu".
Cada dia tínhamos, portanto 100 reais para gastar e 500 reais a mais para eventualidades (acabaram acontecendo, como o tênis que tivemos que comprar para o Kalleo no Chile, o celular dele que quebrou a tela etc. Leiam tudo nos posts a seguir).
Em dias que passávamos dos 100 reais estipulados, tinhamos que compensar nos próximos.
Passagens de ônibus normalmente diluíamos o valor em vários dias (de 3 a 6).

Assim, completamos 70 dias e voltamos ao Brasil com 2000 reais (1000 reais cada).

Segue planilhas:





Em 5 cidades ficamos em Couchsurfing: Montevideo, Rosario, Cordoba, La Serena e Antofagasta.
Isso nos ajudou demaaaaaaaaaaaaaais, pois assim sobrava mais para a nossa alimentação, principalmente para mim que não posso comer muitas 'besteiras' por conta da minha doença e não seria nada legal vê-la atacar em plena viagem.

Um conselho: não economize na hora de comprar as mochilas!!! A mochila que pagamos mais caro está inteira, a que pagamos 100 pila foi jogada no lixo assim que chegamos. Estava ACABADA!

Note principalmente o estado da mochila vermelha rs
Lembrando que fomos sem seguro viagemsem cartão de credito e que na 2ª semana de viagem o Kalleo cancelou seu cartão de debito devido à taxas cobradas.
Ficamos, portanto, sem nenhuma segurança, apenas com aquele dinheiro no bolso. Sim, tínhamos apenas dinheiro vivo, tudo na doleira/barrigueira!
Se alguém nos roubasse... Mas felizmente nada aconteceu e estamos aqui agora prontos para contar para vocês os detalhes dessa aventura.

Ao fim dos dias perdemos apenas um par de luvas! Checávamos 100x antes de ir embora dos hostels.
A nossa página no Facebook (Portal Metropop) nos ajudou bastante, claro, afinal conseguimos algumas coisas gratuitamente devido a ela, como comentamos no blog, mas... 3500 reais para cada deu para viver tranquilo nesses 70 dias viajando!



Fizemos esse blog com a intenção de nos lembrarmos do dia a dia dessa experiência única que vivemos, mas também para ajudar outros viajantes por esses lugares que passamos pois muitos blogs nos ajudaram também!

Fizemos alguns posts em forma de resumão também com o intuito de ajudar!

Dúvidas, perguntem!

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Resumo de Lima

Nós dois estamos de acordo que a cidade que mais nos surpreendeu durante todo o Mochilão foi Lima!!!
Não que esperássemos pobreza igual na Bolívia, mas também não esperávamos tanto desenvolvimento, estrutura e sofisticação!

Ficamos um total de 5 dias na capital do Peru e saímos de lá com gosto de quero mais!!
Apesar do trânsito caótico (pior até que o de São Paulo) e uma poluição sonora daquelas, gostamos muito de Lima pelo fato de apesar de ser uma metrópole, as pessoas são um tanto quanto tranquilas e a cidade é bastante limpa, arborizada e cheia de atrações bacanas.

Os preços também nos impressionaram: come-se bem por 10 soles, algo em torno de 11 reais (sim, o Nuevo Sol está mais valorizado que o Real).


Queríamos ter nos hospedado na região de Miraflores (havíamos pesquisado hostel por lá por 20 soles), porém acabamos ficando no centro da cidade, próximo à onde o nosso ônibus vindo de Arequipa nos deixou. Tudo porque ao desembarcar do ônibus e tentar pegar um táxi absolutamente nenhum taxista quis nos levar a Miraflores e ninguém sabia nos informar onde pegar um coletivo para a região a aproximadamente 8 km dali. Ficamos mais de uma hora rodando e perguntando para todo mundo na rua como chegar lá e cada um dizia uma coisa rs. O único taxista que aceitou nos levar queria nos cobrar 25 soles para ir até lá. Foi aí que desistimos e resolvemos procurar um hostel mais próximo: ficamos no Loki Backpackers. Foi bom...

Depois descobrimos que muitos taxistas não tem autorização para sair daquela parte da cidade, podendo apenas trabalhar naquela região central.

Nosso voo sairia de Lima só dia 4 de agosto, portanto devíamos ter chegado por lá somente no fim de julho, porém, tivemos que antecipar nossa volta pelo Kalleo ter passado no concurso público e tal (já descorremos sobre isso em outros posts) e acabamos voltando 20 dias antes.
Sendo assim, nos últimos dias de viagem tivemos que nos antecipar e passar mais rápido por certos lugares (Lima foi um desses casos: deu para conhecer bem a cidade, mas dava fácil para ficar mais 3 dias sem enjoar).

Muitas paisagens de tirar o folego.


Entre as capitais que estivemos, a única que conta com o mar banhando-a é Lima e isso também a ajuda a se tornar ainda mais especial!

Há uma avenida beira-mar que fica em uma estreita faixa entre o Pacífico e a montanha onde fica a cidade, a qual é praticamente toda plana!

Optamos sempre em andar muito nas cidades que visitamos e caminhas por Lima acaba sendo uma experiência incrível! Muitas avenidas bonitas, ruas movimentadas e, aparentemente, segurança pública controlada.

Avenida Javier Prado Oeste no dia que andamos 12 km pelas ruas de Lima
Avenida entre os distritos de Barranco e Miraflores
Uma das principais artérias da cidade é a Vía Expresa Paseo de la República que vai do centro a Miraflores, havendo um expresso ao estilo BRT que torna a vida dos locais mais fácil quanto à locomoção em um trânsito tão caótico e barulhento. 

E barulhento que eu digo é SUPER barulhento.
O pessoal de Lima para virar à direita: buzina. Para virar à esquerda: buzina. Para dar ré: buzina...
Para tudo eles buzinam hahaha


Assim como Santiago, em Lima há prefeituras distritais, não havendo, portanto, o que temos em São Paulo por exemplo, onde um único prefeito cuida de toda a metrópole! Lá eles mesmos elegem os 'subprefeitos' (diferentemente daqui) e toda a verba arrecadada no distrito, permanece no distrito.
Realmente bem organizado.

Ciclovia em Miraflores
Os melhores distritos que visitamos foram Barranco e Miraflores (são os mais famosos e mais badalados). Muitas casas noturnas, restaurantes e jardins em toda a região. Há muitos hostels bacanas na região. Se hospedar por ali deve ser completamente diferente de se hospedar na região que ficamos (no centro). Todo mundo gosta!!!!!!! Bem que tentamos né, mas vamos ter que deixar para a próxima!

Durante nossa estadia por lá, presenciamos um tempo bastante nublado, o que nos disseram ser comum nessa época do ano - inverno.
Nos contaram também que no verão as pessoas costumam ir às cidades dos entornos de Lima para se banharem nas praias, as quais muitos se referem como as melhores do Pacífico!!

Larcomar Shopping
Com vista ao Pacífico, é o shopping mais turístico
Fica em Miraflores











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Resumo da Argentina

Ficamos na Argentina do dia 11/05 ao dia 03/06 (total de 24 dias). Passamos por Buenos Aires, Rosario, Cordoba e Mendoza, ficando em hostels e em couchsurfings.

Após sair do Uruguai com aqueles preços assombrosos, a Argentina nos pareceu um paraíso: bem mais barato que o vizinho.


A meta durante todo o mochilão foi de gastar até 100 reais por dia para os dois considerando hospedagem, alimentação e passeios. Em Buenos Aires isso foi moleza! Houve dias que gastamos 75 reais comendo bem e ficando no hostel que vendo agora foi o mais legal de todo o mochilão.

Já nas cidades de Rosário e Cordoba isso foi um pouco mais difícil. Exatamente por isso que em ambas cidades recorremos ao Couchsurfing! E acabaram sendo experiências maravilhosas: conhecemos argentinos extraordinários. Aquele esteriótipo que temos de argentino ser arrogante na verdade define os portenhos (pessoas da capital, Buenos Aires) que realmente são bem chatinhos, mas nada que não dê para relevar com aquela cidade fantástica!!


Mendoza foi amor à primeira vista!
É linda!!!!!!!!!
Todo o país é muito arborizado, mas Mendoza é acima da média!
Capital do Vinho na America, existem centenas de vinículas na região!!!!!

A cidade poderia ser mais cara por ser turística, mas também não é muito barata não!


Em toda a Argentina há muita gente de toda a America Latina estudando nas Universidades públicas que não requerem vestibular e nem nada do tipo e aceitam qualquer um!! (Pelo que nos disseram, a grande maioria dos alunos estrangeiros são brasileiros e colombianos).

Nas 4 cidades que fomos só é possível utilizar o sistema de transportes com cartão do estilo do Bilhete Único em São Paulo, cada cidade tendo um específico (para não termos que comprar, sempre pedíamos para algum usuário passar para a gente e dávamos o dinheiro).
Não tivemos problemas com o transporte em nenhuma das 4 cidades. Todas têm um sistema bom e eficiente de transporte, sendo o metrô de Buenos Aires o 1º da America do Sul (inaugurado em 1913). Em Mendoza há um meio-de-transporte chamado Metrotranvia: Adoramos!!! Ele circula pela cidade e suas cidades vizinhas. Muito prático!!
Não há catracas nos ônibus de nenhuma cidade, sendo a tarifa dos ônibus de Cordoba o dobro dos de Buenos Aires.

Metrotranvia em Mendoza circulando em meio à cidade
Andamos muito todos os dias e nenhuma cidade nos pareceu insegura, nem mesmo Buenos Aires durante a noite!

O país está bem inflacionado, por isso deve-se sempre fazer a Conversão na Florida, pois caso contrário será bem caro, principalmente com o real agora desvalorizado (a cotação oficial estava 1 real = 2,8 pesos. A nossa conversão foi 1 real = 3,90 pesos. Isso nos favoreceu muuuito!!!).
Todos brasileiros achando tudo caro e para nós tudo muito barato!!

Compras não estão compensando no momento, mas algumas coisas (principalmente roupas em Buenos Aires em lugares não turísticos) são mais baratas que no Brasil.


Tango, por mais chato que pareça ser, é obrigatório a qualquer um na Argentina.

Cassinos são legalizados lá, então pode ser bacana para quem nunca tenha ido a um!

Alfajor é a delícia argentina mais barata. Marcas boas por 1 real. Vinho também: boas opções por preços baixos.
Come-se em restaurantes bons por preços de 40 a 50% mais baratos que no Brasil. Brasil realmente é o país da exploração. 

A alimentação é bastante próxima a do Brasil. Todo mundo come muita carne!
E praticamente todas as redes mundiais de comida como Subway, Mc, BK, Fridays, Starbucks etc estão nessas cidades mais principais.

A vida noturna em todo o país começa tarde!!!! A grande maioria dos boliches (como eles chamam balada lá) começa a partir da 1 da manhã e toca de tudo, inclusive música brasileira!! Eles consideram as bebidas lá dentro caras, mas para quem é paulistano como nós tudo parece dentro da média.
Entradas normalmente são gratuitas até certo horário.


Argentino é bem mais culto e educado que brasileiro em geral. Apreciam muito o cinema nacional e o teatro (sendo bem mais acessível também). Vimos muito respeito quanto aos ciclistas das cidades e grandes incentivos por parte das prefeituras para o uso de bicicletas (Buenos Aires conta com bicicletas gratuitas, por exemplo. Nós mesmos usamos e abusamos desse serviço).


Em todo o país há grandes redes de supermercados conhecidas aqui no Brasil também, como Dia e Carrefour, sendo muitos Carrefours daqueles express (menores).



Ônibus (principalmente interestadual) são absurdamente caros! Por isso, sugiro sempre fazer trechos menores, conhecer algumas cidades a mais e, assim, visitar alguns lugares fora da 'rota turística'.

Trens na Argentina também podem ser uma boa alternativa!
Mesmo com as passagens tendo ficado até 5x mais caras após a instauração de novos vagões, muitos trechos podem vir a ser mais baratos que de ônibus.
O único problema é a altíssima procura e as viagens demorarem até 3x mais que de ônibus.

Queríamos ir de Rosario a Cordoba de trem: era maio e só tinha passagem para meados de junho. Tudo porque a passagem em um trem ainda não restaurado em uma viagem de 18 horas custaria 50 pesos!!! - São 6h de ônibus no triplo do valor.

O único trecho que fizemos foi Buenos Aires - Rosário: 7 horas de viagem em um trem novo (por isso a passagem mais cara, mas ainda bem mais em conta que de ônibus. De ônibus, entretanto, seriam 3 horas).

  
Argentina: aquele país que todo brasileiro deve ir pelo menos uma vez na vida!!


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Resumo de San Pedro do Atacama

Passamos por San Pedro de Atacama na semana do dia 20/06.

Ficamos 6 dias no vilarejo e foram os 6 dias mais intensos de nossa viagem.

Toda a estadia em SPA é baseada em passeios, portanto para planejar uma viagem à região, aconselhamos levar bastante dinheiro: nenhum passeio custa menos de 20 mil pesos (aprox 100 reais), nem mesmo o tour de ver as estrelas de duração de 2 horas.

Mesmo sabendo disso e sem muita grana para gastar, nos arriscamos e fomos.
Os gastos exorbitantes já começam na hospedagem! Mesmo em hostel, não há como gastar menos de 60 reais por pessoa (na vdd o Chile inteiro é assim, mas em SPA é ainda pior).

Por toda a questão da água (estamos no meio do deserto mais árido do mundo), não pode-se lavar roupa nos hoteis e os custos com lavanderia são altíssimos, então apenas pense em lavar roupa mais para frente na viagem.

Alimentação também sofre bastante com preços altos, sendo possível comer em restaurantes por a partir de 3500 pesos. Ingredientes fundamentais de vida em hostel como macarrão e molho de tomate também têm preço elevado.

Durante dois dias alugamos bicicletas, sendo 6hrs cada dia (há a opção de se alugar 12 hrs mas é realmente muito puxado pedalar pelo deserto por todo esse tempo).


Fomos ao Valle de la Luna e ao Valle de la Muerte na bike!
Pagamos 3500 pesos cada um cada dia (aprox 20 reais).
E valeu muuuuuuito a pena!
Conhecer esses dois lugares de bicicleta é inesquecível e imprescindível a quem vai ao Atacama.
Aconselho que apenas pague o tour a esses dois vales quem tenha mais de 50 anos, pois quem for mais jovem TEM QUE IR DE BIKE!!!
É único!!

Eu (Helder) não tinha a mínima prática e experiência com bicicleta. Meu porte físico é de magricela e mesmo assim ainda consegui, então qualquer um consegue!!!! E é incrível. Ambos os passeios têm entrada a cerca de 5 km da cidade e depois pedala-se bastante lá dentro, sendo Valle de la Luna pago (antes do meio-dia é mais barato e há desconto a estudantes o dia todo) e o Valle de la Muerte é gratuito.

Tudo muito bem sinalizado na rodovia

Todas as empresas de aluguel de bike oferecem mapas e equipamentos aos turistas, então quanto à isso fiquem tranquilos.

Gostariamos muito de ter ido aos Geyzers e às Lagunas Altiplânicas, mas o dinheiro não nos permitiu: era ou ir e voltar mais cedo para casa ou ir numa outra oportunidade e continuar a viagem.

Acabamos somente fazendo estes dois tours de bike e indo ao Cerro Toco (Vulcão adormecido): sim, fomos a um vulcão. Essa experiência foi a mais LOUCA DAS NOSSAS VIDAS!!!!!

Fomos com a Volcan Tour. Fomos com dois alemães e com o guia Cristian simpatissíssimo!!!! 
Agora imaginem: uma trilha a 5300m de altitude, ar rarefeito, neve e pedras dificultando a subida, trilha inclinada e frio de 5 graus C.

Olha... Sensacional! Passamos mal e não concluimos a subida (topo a 5600m de altitude), mas foi o melhor tour que fizemos em toda a viagem!
Coisa boa!
Indicamos a todos!
Principalmente pela agência que foi maravilhosa com a gente!



Quanto ao câmbio de dinheiro, já haviamos feito toda a troca em Santiago 15 dias antes, então não tivemos problemas, mas o cambio em San Pedro é bastante fácil pois há varias casas de cambio que aceitam várias moedas, inclusive o real, mas... Com um cotação extremamente cara!!
Portanto, quem chega ao Chile por Santiago, sem dúvidas o melhor é trocar lá primeiro e depois ir a San Pedro.

Comida em San Pedro é caro!
Nenhum restaurante cobra menos de 3000 (aprox 20 reais) no prato mais simples.
E mercado... Pouquíssima variedade e tudo absurdamente caro. Pacote de Macarrão chega a ser mais de 2x mais caro que em Santiago.

A cidadezinha (vilarejo de 5 mil habitantes) parece uma gringolândia: ouve-se todas as línguas e vê-se todo tipo de gente andando pelas ruas.

Calle Caracoles, a principal da cidade
Há no mínimo 5 agências de tours em cada quarteirão
Ficamos em dois hostels: Chiloé e Corvatsch, sendo o segundo propriedade de uma brasileira!
Indicamos os dois. 
O Corvatsch não tem café da manha mas conta com uma cozinha a disposição e o Chiloe o contrário rs.

Saindo de San Pedro queriamos ir ao Salar de Uyuni: não há ônibus de lá à cidade de Uyuni. O que há são aqueles tours de 3 dias que terminam em Uyuni, os quais custam 400 reais por pessoa.
Devem ser muito legais, mas não estava para o nosso bico! Hahaha.
Também existem agências que fazem direto o tour ao Uyuni, cobrando uma média de 30 mil pesos chilenios (150 reais), mas para essa rota deve-se pagar ainda uma taxa de 140 bolivianos para o governo da Bolívia pois para passar na estrada San Pedro - Uyuni faz-se uso de uma estrada que passa no Parque Federal deles lá e tal.
Totalmente inviável para nós.

Então, para ir ao Uyuni, fomos para Calama (1 hora de San Pedro) e pegamos um ônibus lá por 8000 pesos (aprox 45 reais). O único sacrifício foi que tivemos que pegar o ônibus para Calama às 18 hrs para chegar lá às 19 hrs para dar tempo de comprar a passagem à Uyuni. E o ônibus a Uyuni só saia às 6 da manhã! Rsrs... Para não pagarmos uma hospedagem inteira para usarmos apenas algumas horas, fizemos um acordo com uma dona de um hostel para deixarmos nossas coisas lá e fomos para uma balada para ficar lá até a hora de pegar o ônibus: Casa Murano! Excelente!!! Fica a dica para o pessoal!


Em San Pedro não há baladas, apenas bares.
Baladas como essa que fomos apenas em Calama mesmo!
Muitas pessoas passam alguns dias em Calama, mas muitos nos disseram que a cidade só serve mesmo para desembarcar e ir para SPA.

Obs: este post é apenas um resumão. Para mais detalhes do nosso dia-a-dia em San Pedro e da nossa ida à Uyuni, dê uma olhada nos posts mais abaixo. E qualquer coisa pergunte para nós!

Importante:
Assim como comentado nos posts dos dias no Atacama, fechamos parceria com os dois hostels os quais nos hospedamos em SPA: Corvatsch e Chiloé.
Ofereceram-nos hospedagem em troca de publicidade em nossa página no Facebook e, portanto, se você for em algum destes hostels e comentar que os conheceu pelo Portal Metropop, possivelmente oferecerão a você alguma facilidade no pagamento ou algo do tipo. Não temos como garantir pois combinamos isto com os respectivos donos no mês de junho, mas não custa tentar, né!?
O mesmo vale para a agência de turismo Vulcano Expediciones.
Fica essa nossa dica para vocês!

Cite-nos e tente com eles alguma barganha!!
Nossa página: www.facebook.com/portalmetropop


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Dia de dar tchau

12/07

Acordamos às 8h.
Como o web check-in já estava feito, podiamos sair um pouco mais tarde.
Tomamos café, nos trocamos, arrumamos as nossas coisas que faltavam por na mochila e logo fomos para o Aeroporto.
Tinhamos apenas 9 soles no bolso, sendo um taxi ao aeroporto cerca de 20 soles, mas tudo bem, afinal já haviamos perguntado como poderiamos ir de ônibus.
Teria que pegar dois mas não vimos problema. Já que já tinhamos tudo anotado pelo recepcionista, partimos.

Só que... Ao chegar no ponto de ônibus, não entendiamos a letra do recepcionista e não dava para entender que ônibus pegar kkkk
E pior: cada pessoa no ponto dizia uma coisa.
Paramos alguns taxis e realmente o preço variava de 20 a 25 soles.
NÃO TINHAMOS!!

Passava vários onibus e nenhum ao aeroporto.
Até que parou um taxista de bom coração.
Disse que ali é uma região perigosa e que levaria a gente.
Dissemos que só tinhamos 9 soles e ele aceitou!
Obrigado, Senhor!!!
Hahahaha

Chegamos ao aeroporto depois de uns 30 min no taxi!
É bem longinho e numa região feia de Lima.
Era 9:30!



Fomos despachar as malas e logo já subimos para a imigração e tudo o mais.


Muito importante salientar que deve-se apresentar na saida do Peru o papel que recebe-se na entrada, caso contrário deve-se pagar 10 dólares!


Não perdemos!
Já entramos, passamos no caro free shop e umas 11:30 embarcamos.

Ali se acabava nossa aventura.
Planejamos ficar 91 dias (até 4 de agosto), mas como já dito, tivemos que voltar antes pois no 18º dia de viagem, o Kalleo recebeu a notícia de que passou em um concurso e o prazo máximo para a perícia é dia 20 de julho.

Helder poderia ficar, mas depois do Kalleo chorar muito e implorar ao Helder para que voltasse com ele, Helder decidiu voltar também.

Como já estávamos no Peru (nosso último destino), acabamos decidindo voltar juntos mesmo, afinal já haviamos percorrido 85% do que planejamos e como teriamos que pagar a taxa, de qualquer forma nos ferrariamos.

Foi tudo maravilhoso!
Desde o Uruguai ao Peru!
A seguir um relato geral da experiência e o por que achamos que todos devem ser mochileiros alguma vez na vida!

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Passeando por Lima

11/07

Acordamos 11:20.
Perdemos o café e estávamos com uma leve ressaca da noite anterior.
Nos trocamos e fomos passear.
Decidimos que trocariamos mais 100 reais (50 cada) para comprar lembrancinhas pois já que sobrou praticamente 2000 reais (dinheiro que seria usado até o fim programado da viagem), esses últimos dias poderiamos esbanjar um pouco mais, o que realmente só fizemos agora no fim, pois durante a viagem inteira foi de economia máxima de grana, afinal teriamos 91 dias de viagem e não 70 como acabou acontecendo.

Fizemos o cambio ali pelo centro e logo já fomos a uma rua que tinhamos visto ontem com alguns restaurantes baratos ali perto da Plaza de Armas.

Comemos em um lugar arrumadinho por 20 soles os dois!
O prato do Kalleo, um filet a lo pobre era EXTREMAMENTE bem servido.
Nunca haviamos visto um prato tão grande, ainda mais por 12 soles.

Continuamos caminhando.
As ruas do centro nos lembraram muito as ruas do centro de Santiago.
Fomos a uma galeria que se faz cartões e crachá de empresa por 15 soles, impressões por 5 centavos etc

Voltamos ao hostel e pergutamos ao recepcionista onde poderiamos comprar essas coisinhas de turista besta.
Ele nos indicou uma feirinha ali próxima ao hostel.
Fomos!!

Realmente bem barata!
Compramos várias coisinhas: boné, chaveiros, caneca etc
O Helder se frustrou ao comprar um bloquinho idiota e não poder trocar depois que o arrependimento bateu kk

Compramos docinhos típicos peruanos e um suco estilo detox (mas com uns ingredientes estranhos). O Kalleo adorou o suco, tanto que comprou dois.



Quando saimos da feirinha nos demos conta que gastamos tudo que tinhamos kkkkk

O Helder só salvou uma nota de 10 para o ônibus amanhã e o Kalleo não salvou nada!!!

Estávamos ferrados!
Sem dinheiro nem para comida e nem para água até amanhã e ainda eram 15h.

Fomos para o hostel.
Ficamos um pouco na internet e umas 18h saimos.

Não queriamos mais trocar dinheiro pois temos apenas notas de 100 e 50.
E não queriamos gastar.
Mas... O Kalleo lembrou que tinha 2 notas de 2 reais e uma de 5 ❤️❤️

Rezamos para dar certo: ter casa de cambio aberta e aceitarem essa mixaria. 
Deu certo!!

9 reais deu 8 soles!
Com esse dinheiro compramos uma garrafa de água, um suco e 10 pães no mercado!
Gastamos 10, portanto nos sobrou 9 soles para o ônibus amanhã (o recepcionista disse que para ir ao aeroporto o taxi custa 20 soles e de ônibus gasta-se 2 soles cada, sendo necessário pegar dois).

As ruas do centro são bem legais de noite!


Fomos ao famoso Circuito de las Aguas: 4 soles cada para entrar.
Drogaaaa
Não tinhamos mais!!!
Não entramos :/

Fomos para o hostel.
Tomamos banho e fizemos o que tudo mundo menos gosta em uma viagem: arrumamos nossas coisas para amanhã embarcar de volta para casa 😭😭😭
Triste!!!!



Antes de dormir, fizemos o check-in online da Tam, imprimimos no hostel e mais ou menos meia-noite fomos dormir.

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