Uma Viagem Louca

Acordamos às 9:30.

Café da manhã não incluído!

Fizemos check-out e fomos a um hostal que nos cobraria 80 bolivianos os dois.

Simplezinho, mas o que tá valendo é a economia de dinheiro, né.
E desde que tenha água quente e wifi, o resto a gente dá um jeito.

Fomos comer na rua.

A cidade não é tão barata quanto dizem do resto da Bolivia provavelmente por ser bastante turistica.

Comemos 2 empanadas EXCELENTES!!!

6 bolivianos cada.

Fomos para a agência (tour sairia às 10:30).
Agência chamada Oasis Bolivia.

Logo já fizemos amizade com duas meninas super simpaticas da Africa do Sul que tinham acabado de visitar o Brasil (São Paulo, Amazonas e Mato Grosso).

Às 10:45 nos colocaram no carro. No mesmo tour estavam 3 espanhóis que tinhamos visto no hostel em Calama que deixamos nossas mochilas e no onibus que fomos até o Uyuni.

Coincidência!!!!!

Fomos primeiro para o Cementerio de Trenes.

Muito legal!

Trens que pararam de ser usados há 39 anos às traças.

Depois fomos para uma feirinha de artesanatos e um museu de sal.

Meio chato mas ok!

Depois fomos para uma parte do Salar.

Muito legal.

Fizemos várias fotos bacanas com o grupo e nossas mesmo.

Depois fomos para a Isla del Pescado (Incahuasi).

Almoçamos lá: o guia levou a comida em vasilhas. 

Carne de Lhama!! Gostoso mas a comida estava toda fria e foi bastante regulada: um pedaço de carne para cada e pouca quinoa (ao invés de arroz), poucos legumes e uma mixirica a menos para os 7. Repartimos e ficou tudo bem.

Nos deram 1 hora para subir na Ilha Incahuasi (quando o Salar ainda era um lago, os Incas faziam uma parada lá).

Interessante mas decidimos não entrar: seriam 30 bolivianos por pessoa.

As Sul Africanas subiram e os espanhóis ficaram com a gente embaixo tirando fotos criativas.

Às 15h completou 1 hora.

As meninas já estavam embaixo (disseram que se apressaram para não prejudicarem o grupo. Muito fofas).

Mas acabamos ficando lá até às 16h!!!!!!

Tudo pela falta de organização da empresa: um mexicano que também pagou pelo tour de um dia não cabia no nosso carro então colocaram ele no carro do tour de 3 dias. Mas como os dois passeios só seguem iguais até ali, deveriamos esperá-lo para ir conosco ao Vulcan (sim, queriam 9 pessoas em um carro que cabem 8). Ficamos lá esperando-o por uma hora e com receio de não dar tempo de fazer tudo, reclamamos com o motorista.

Dissemos que entendemos que não é culpa dele, mas que pagamos pelo passeio completo!!

Ele, pressionado por todos nós, nos levou ao Vulcan!

Tiramos umas fotos e logo todo o grupo já voltou ao carro (combinamos de nos apressar ali para ter mais tempo nas prox paradas).

Todo mundo já estava super amigo!

Muito bacanas as conversas dentro da 4x4.

Paramos no Hotel de Sal por uns 15 minutos e já voltamos ao carro.

Em seguida fomos ao melhor do passeio na opinião de todos: o pôr do sol na parte molhada do salar.

LINDO!!!!!!!!!!!!

E graças a Deus o guia nos deu botas para andar por lá (vimos que pessoas de outras agências por lá não receberam e tiveram que molhar seus proprios sapatos).

Ficamos lá das 17:45 até escurecer umas 18:30.

FOI MARAVILHOSO!!!

O lugar mais bonito que fomos até agora na nossa viagem e o melhor por do sol que ja vimos em nossa vida.

Seria uma pena estar no norte do Chile e não vir a Bolivia. Ainda bem que mudamos nossos planos e seguimos rumo à Bolivia pois caso contrario teriamos perdido essa preciosidade.

Fomos de volta à cidade.

Chegamos às 19h.

O mexicano ficou sem comida o passeio todo, devolveram 20 bolivianos para ele.

Combinamos com os espanhóis e com o mexicano de nos encontrarmos com eles às 20:30 (as sul africanas não aceitaram o convite).

Então fomos tomar banho, ficamos um pouco na internet e já fomos ao ponto de encontro.

Fomos com eles à um restaurante baratíssimo!!!

Era 14 bolivianos por prato feito: arroz, batata frita e frango!!

Gostamos muito!!!!

(Já estavam fechando mas insistimos e fizeram comida para nós).

O Kalleo comeu duas vezes.

Depois todos fomos a um pub MUUUUITO LEGAL!

Eles tinham uma promoçao que quem mostrasse a bunda e permitisse que o garçon desse uma carimbada no bumbum ganhava desconto hahaha).

À meia-noite era aniversário de um dos espanhois.

Muito legal passar a noite com eles.

À 1 fomos para o nosso hostel e eles para o deles. O onibus deles para Potosi sairia às 7 do dia seguinte.

Quarto GELADO!!!!

Dormimos em seguida!

Estava 2 graus.

Gasto de hoje: 454 bolivianos (cotação de 2,00).
Aprox. 227 reais. - Incluindo o tour ao Uyuni para ambos (150 bolivianos para cada)!

Saímos da balada às 5h.

Nos divertimos muito!!!!!

Tocou muito reggaeton, exatamente o que o Kalleo queria.

O kalleo queria procurar algo para comer, mas... Não havia NADA aberto àquela hora, então já fomos pegar nossas coisas no hostel.

O hostel que deixamos as coisas era exatamente em frente à empresa de ônibus à Uyuni.

Já havia algumas pessoas na frente da empresa aguardando o busão.

5:30 já estávamos prontos lá na frente da empresa.

Ônibus chegou pontualmente às 6.

Ônibus de um único andar com bolivianos cheios de muamba como Televisão LCD, feijão, notebook etc

Partimos umas 6:20.

Havia um cara fazendo cambio dentro do onibus.

Trocamos 20 mil pesos (o que gastaríamos no Chile em um dia) por 210 bolivianos.
- Não trocamos mais pois não sabíamos se esta era uma cotação boa.

Paramos umas 9h na alfândega chilena.

Carimbaram o passaporte rapidamente mas ficamos mais de uma hora parados esperando um cara que saiu da alfândega e não voltou ao ônibus.

Foram procurá-lo.

Alguns metro à frente, exatamente na fronteira Chile/Bolivia, trocamos de ônibus (sabíamos que automóveis chilenos não podem entrar na Bolivia, mas não sabíamos que ônibus também não poderiam). Tudo por conta da rivalidade entre os dois países desde a Guerra do Pacífico, quando a Bolívia perdeu seu litoral para o Chile e também deve haver razões políticas atuais.

Todos tiveram que descer e trocar de ônibus: dividiram os 40 do nosso ônibus em dois grupos para entrarem em dois ônibus distintos, ambos caindo aos pedaços.

Muita gente também esperando o ônibus que estavamos para entrarem no Chile.

5 minutos após nosso embarque: tivemos que descer novamente para passar na alfândega boliviana.

Que confusão!!!

3 paradas em menos de 3 km kkkkkk

Alfândega boliviana totalmente desestruturada e com oficiais grossos!
Um deles inclusive falou para uma espanhola "se não está gostando pode dar meia volta que a fronteira com o Chile é logo ali".
Recepção calorosa!!!

Fuso de uma hora a menos na Bolívia, seguimos viagem!

Não havia ar condicionado e as janelas não abriam.

Ficamos com medo!

4 horas de viagem da fronteira até a cidade de Uyuni.

Onibus chegou umas 15h (16h no horário do Chile).

Não há terminal na cidade, o ônibus parou na frente da empresa.

Hospedarias na rua da empresa à 35 bolivianos (17 reais), mas como não tinham wi-fi, não ficamos.

Continuamos procurando.

Acabamos ficando em um hotel que nos cobrou 140 bolivianos os dois (70 reais).

Tinha wi-fi, água quente, calefação etc.

Muito bom!

Fomos andar um pouco pela cidade à procura de algo para comer.

Fomos na rua mais turística da cidade, onde tudo, consequentemente, é mais caro, porém com uma cara mais apresentável.

Gastamos 70 bolivianos os dois em spaghetti e chorrillana!

A seguir passamos só por curiosidade em uma agencia de tours.

Acabamos fechando com eles para o tour de um dia ao Salar de Uyuni: 300 bolivianos os dois (queriam 400 mas pechinchamos). Será amanhã!

Logo fomos ao hotel.

Não havia papel higienico.

Fomos comprar: 4 pesos dois rolos!

Ficamos no hotel até a noite e cansadíssimos dormimos umas 23h.

Gastos de hoje: 240 bolivianos (cotação de 2,02).
Aprox. 120 reais. 

Dia mais louco que tivemos em toda essa viagem.

Colocamos os celulares para despertar às 07h.

Mas fomos adiando, adiando, adiando... Que só acordamos mesmo às 8h, sendo que o guia para o tour ao Cerro Toco chegaria para nos buscar às 8:30.

Nos trocamos rapidamente, arrumamos o que ainda faltava fora das mochilas e fomos tomar café da manhã.

Pegamos 2 pães do café da manhã para levarmos ao tour, pegamos as mochilas para colocar no guarda-volumes do hostal (decidimos que este seria nosso último dia em San Pedro e, então, teríamos que fazer o check-out às 11h, mas como não estaríamos lá à essa hora já desocupamos o quarto) e pontualmente às 8:30 o guia Cristian da Volcano Expediciones já estava lá na porta do hostal para nos buscar.

No mesmo carro que nós, havia um casal de alemães. Meio calados descobrimos que o cara viveu 9 meses em São Paulo.

O caminho para o Cerro é lindo!!!

Passamos pelo Altiplano chileno e por uma porção de vulcões adormecidos.

Em uma subida constante, em 1 hora de estrada já estávamos à 4600 m de altura e próximos à fronteira com a Bolivia. Foi quando paramos para fazer um lanchinho rápido: um lugar lindo escolhido pelo guia no meio do nada com vista para 3 vulcões da região. 

Uma conversa rápida com o casal e com o guia (simpatissíssimo, o Kalleo não parou de conversar com ele no caminho) e já subimos para o Cerro Toco.

Caminho íngreme porém em uma estrada bastante explorada!

25 minutos de subida paramos o carro e começamos a trilha: à 5000m de altura, subiriamos à 5600m (maior altitude já enfrentada tanto pelo Helder quanto pelo Kalleo - lembrando que São Paulo está em uma altitude de 800 m. Baita diferença pros pobres paulistanos hahaha).

Desde o início da trilha já havia um certo desconforto por conta da altitude e quanto mais se subia pior ficava o caminho: primeiro pela neve ora fofa, ora escorregadia, segundo pela subida íngrime do cerro e terceiro pelo vento cortante que soprava mais forte à medida que subíamos. 

Cristian sempre nos ensinando a melhor maneira de realizar o percurso, se mostrou um excelente guia!!

Com 1h15 de subida, Kalleo e Helder decidiram parar!

Sim, desistimos!

Mãos congelando mesmo de luvas (sinal que o corpo não está reagindo bem à altitude - as mãos do Kalleo estavam roxas mesmo com luvas), nariz sangrando (vento seco), coração acelerado, cabeça explodindo e náusea aparecendo.

Já estávamos cogitando desistir uns 30 minutos antes, mas queríamos continuar e resistimos. Entretanto, chegamos ao consenso de que não valia a pena arriscar nossas vidas com tal façanha. O guia, muito paciente desde o início, disse que seria o melhor a se fazer, afinal não estamos ambientados a uma altura tão elevada e não somos super atletas.

Ele então continuaria até o topo com os alemães e nós desceriamos até o carro sem eles.

Ele nos deu a chave do carro e o rádio transmissor para eventualidades.

Eles continuaram.

Nós nos sentamos um pouco por ali, tiramos algumas fotos mas começou a ficar tão frio que o celular do Kalleo parou de funcionar e o Cristian nos avisou via rádio que a partir daquela hora ficaria ainda mais frio por conta dos ventos que ficariam mais fortes e que deveriamos descer o mais rápido possível.

Com muita dificuldade, bem devagar, descemos!

(Várias coisas deixaram esse percurso ainda mais emocionante: Kalleo deixou seu bastão de escalada rolar e o Helder foi pegá-lo, pedras deslizavam, neve entrou em nossas botas, neve fofa dificultando a descida, pedras e terra soltas etc).
O que haviamos demorado 1h15 para subir com guia, demoramos 1h para descer desacompanhados.
Sempre comunicávamos o Cristian via rádio.

Quando chegamos no carro quase choramos de emoção.

Kalleo estava passando muito mal!

Não parava de gemer de dor.

Comemos um pão que levamos e esperamos cerca de 1h30 até eles descerem.

Quando Cristian chegou, nos deu um anti-inflamatório que foi a nossa salvação. Em pouco tempo estávamos totalmente revigorados.

Ele nos deixou em nosso hostal, o agradecemos muito pela paciência e nos despedimos.

Fomos ao banheiro e logo corremos para a rodoviária.

No caminho passamos na Volcanes para deixar as botas de trilha lá.

Havíamos pensado ontem "vamos escolher o nosso destino (Iquique - Chile ou Uyuni - Bolivia) em cima da hora: na hora do desespero a gente decide".
Na rodoviária, portanto, não tínhamos tempo para enrolar afinal não tínhamos reserva em mais nenhum hotel em San Pedro e em nenhum lugar.

Com preocupação, decidimos ir para Calama mesmo. Eram 17h e como havia ônibus já às 18, corremos para o hostel para dar tempo de pegar esse ônibus (3 mil cada).

O que decidimos?
Ir embora do Chile pois estamos enfrentando dificuldades com o câmbio prejudicado e o dinheiro que trocamos em Santiago com a cotação 185 pesos terminará amanhã, então teríamos que trocar aqui em SPA com a cotação de 160 pesos para cada real. HORRÍVEL!

Logo, o plano era ir para Calama para então lá comprarmos nossas passagens para Uyuni (ônibus saindo de lá às 06h da manhã).

Apesar de não termos certeza do que poderiamos ficar fazendo em Calama das 20h às 6 da manhã, estávamos com fé de que tudo daria certo.

No caminho para o hostel, vimos que um transfer para Calama seria 10 mil pesos cada (50 reais)!!!! Absurdo!!

Realmente a melhor opção era o ônibus.

Pegamos nossas mochilas e fomos para a rodoviária.

O ônibus das 18h já estava cheio!

Nos restou o de uma empresa chamada Intertrans às 18:30 pelos mesmos 6 mil para os dois.

O ônibus chegou pontualmente mas... Era microonibus kkkkk ficamos putos, mas faz parte.

Viagem desconfortavel, sem lugar para colocar as mochilas e às 20h chegamos em Calama.

Em Calama não há rodoviária.

Os ônibus param em suas respectivas empresas.

Tínhamos visto no mapa o endereço da Atacama 2000 (empresa para a cidade de Uyuni) e quando estávamos perto, descemos!

Mas... O endereço estava errado!!

Então lá fomos nós atrás da empresa!

Ainda bem que era ali por perto.

Compramos nossas passagens para a cidade de Uyuni por 8 mil cada (a moça da mesma empresa em San Pedro disse que acharíamos por 15 mil cada). E só pra lembrar, as agências em San Pedro que fazem o transfer direto para o Uyuni não cobram menos que 25 mil por pessoa.

Saimos no lucro, mas... Ainda eram 20:30. E agora????????

Fomos procurar hostels.

O mais barato: 8 mil por pessoa.

E olha que visitamos mais de 5, hein!?
Ferrou!!!!

Como precisamos economizar o máximo possível e ninguém aceitou fazer um preço especial pelas pouquíssimas horas que ficaríamos, negociamos com um hostel para deixarmos nossas mochilas lá por 2 mil pesos (10 reais).

Feito!

Onde vamos passar a noite?

Comemos um prato horrível e pequeno por 6 mil pesos e descobrimos uma balada boa que haveria à meia-noite.

Fomos!

A entrada valeria 10 mil pesos cada (cerca de 50 reais), mas...

Conseguimos entrada VIP!!! :)

Tudo graças a nossa página no Facebook!!!
Chegamos lá e com a maior cara lavada falamos "temos uma página no Facebook que tem 140 mil likes..." e o resto vocês já sabem hahaha

Agora estamos aqui curtindo uma balada na faixa enquanto não dá a hora de irmos pegar nosso busão.

Gasto de hoje: 34.000 pesos argentinos (cotação de 185).
Aprox. 184 reais - incluindo passagens de SPA a Calama e de Calama a Uyuni.

Acordamos às 9h, tomamos café e voltamos a dormir.

Fomos para o hostal, ficamos na internet e umas 2 da manhã, após muitas pesquisas e conversas dormimos.

Hoje acordamos às 9h e logo fomos ao restaurante do hotel tomar café da manã: excelente!!! Muito farto!

Este hostal é realmente muito atraente à quem está de mochilão como a gente: Chiloe Residencial.

Ficamos um pouco no quarto e logo já saimos para alugar uma bicicleta.

Haviamos visto uma agência que cobrava 3 mil cada por 6 horas (todas outras cobram 3.500).

Ficamos sabendo que a presidente do Chile está na cidade para a reinauguração da Igreja.

Mas como já tinhamos alugados as bikes, não deu para ir vê-la.

Fomos ao Valle de la Muerte!

O caminho é bem facil, mas lá dentro, apesar de plano, tem muita areia em excesso, o que torna impossível se manter sobre a bicicleta.

Ficamos subindo e descendo da bike.

Lindas paisagens mas nos cansamos rapido!

Iriamos ao Tunel à 5 km dali que é bem famoso, mas a bicicleta do Kalleo deu problema e decidimos voltar para a cidade.

No caminho, o Kalleo caiu numa areia movediça rs

Se sujou inteiro!!!!!

Devolvemos as bikes 3h antes!

Pedimos para só pagar 3 mil e ele aceitou, afinal a bike deu problema.

Voltamos ao hostel, lavamos o tênis do kalleo, compramos água e almoçamos às 19h rs.

Lasanha pro Kalleo e spaghetti pro Helder.

Muito bom!!

Ambos por 6 mil!

Passamos em uma agencias, tudo caro!

:/

Voltamos pro hostel e desde então estamos aqui pesquisando sobre onde ir: Bolivia ou continuar pelo Chile?

Despertamos hoje às 11h.

Rapidamente arrumamos nossas coisas para fazer o check-out.

Saímos do Corvatsch Hostel muito contentes com o que vimos!

A dona é uma fofa, brasileira e muito simpática!

Nos sentimos muito a vontade e indicamos muito tanto o hostel quanto o hotel deles!

Fomos em seguida à outro hostel: Chilóe, praticamente em frente ao nosso anterior.

Trocamos de hostel pois nosso "contrato de permuta" com o Covartsch havia terminado (passados 3 dias gratuitos pela troca de publicidade em nossa página no facebook).

Fomos bem recepcionados!

Recepcionista simpática nos mostrou o hostel e nos levou até o nosso quarto.

Gostamos!

Simples, intimista e com uma atmosfera boa!

O wifi funcionou de primeira!

Como já era hora do almoço, fomos ver o preço do almoço do próprio hostal (eles têm um restaurante aberto aos hóspedes e ao publico geral).

Decidimos almoçar aqui mesmo: 2800 pesos 1/4 de frango com 2 acompanhamentos.

Após isso saimos sem rumo.

Iriamos ao Valle de la Muerte, mas erramos então acabamos apenas batendo perna mesmo. Mas detalhe: em um sol de radiação forte e com muito calor!

Duas horas caminhando pareceram 4 horas.

Não vimos nada de espetacular, mas valeu!

Voltamos ao hostel e dormimos por 2 horas.

Acordamos umas 18h e fomos na rodoviária tentar decidir que rumo tomar: continuar pelo Chile ou ir pra Bolívia?

Preços: 

San Pedro - Iquique: 11000

San Pedro - Calama - Uyuni: 18000

E agora????????

Não sabemos o que fazer!

Voltamos ao centro já escurecendo.

Comemos um sanduíche e fomos pro hostel.

Aqui ficamos até dormir.

(Demos uma brochada de ir pra Bolivia após lermos uns relatos...)

O Hostel Corvatsch não poderia ficar de fora!

A dona desse hostel é brasileira e nos deixou super a vontade, além de ter nos contado sua historia, a historia do hostel e tudo mais!

A estrutura do hostel é excelente: conta com uma cozinha bem equipada (muito útil a nós mochileiros, ainda mais em uma cidade de preços altos como aqui em San Pedro), sala interativa para os hóspedes se conhecerem, TV de tela grande (assistimos ao jogo da Copa das Americas por ela) e 3 computadores à disposição.

A água do chuveiro é suficientemente quente e os funcionários são bastante prestativos.

Passamos dois dias nesse hostel e descobrimos que eles também contam com um hotel (voltado a um público mais velho) e uma agência de tours (quem está hospedado no hotel ou no hostel tem desconto).

Gostamos muito muito mesmo!

Dois dias agradáveis e que nos fizeram nos sentir bem recebidos!

Ficamos na rodoviária de Antofagasta das 23:40 às 5 da manhã esperando nosso ônibus. 

Para aproveitar o tempo livre, o Helder deu aulas de ingles ao Kalleo (trouxemos as unidades de um livro da Cambridge para sempre que temos um tempo assim o Kalleo aprender um pouco mais de inglês).

Rumo a Calama!

Chegamos às 8h.

Onibus confortável da Pullman por 5000 pesos cada.

Compramos pão em uma padaria próxima a rodoviaria.

Nosso ônibus a San Pedro só viria às 10:20 pela Turbus.

A cidade nos pareceu feia.

O ônibus da porcaria da TurBus só chegou às 11:30. 

Total desrespeito.

No ônibus havia quase que em sua totalidade turistas vindos de todo o mundo!!

Após 1 hora e meia de viagem e lindas vistas pela janela: San Pedro de Atacama.

Fomos ao Hotel Kimal, onde tinhamos conseguido fazer uma permuta com a dona para que ficássemos gratuitamente por lá em troca de publicidade em nossa página no Facebook - seria o 1º hotel em toda a nossa viagem :)

A dona havia se mostrado super interessada e empolgada na proposta, até que ao chegarmos lá e nos reunirmos com ela, ela diz "tudo cancelado, não quero mais nada". Super arrogante, a mulher disse que não se interessava mais por nossa publicidade. E agora???? "Vai procurar ouro lugar para ficar porque aqui temos tarifas de 120 dólares a diária, seu público não tem como pagar por isso".
Eu até concordo: nosso público é outro, atingimos sempre o público mochileiro, o qual não tem o mínimo interesse nesses fru-frus desse hotel (nem nós mesmos temos), porém... ELA HAVIA SE COMPROMETIDO COM A GENTE. E então estávamos sem lugar para dormir.

Passamos praticamente por toda a Rua Caracoles (principal da cidade) e já vimos que a cidade é completamente diferente de tudo que já vimos em vida.

Parece uma cidade cenográfica da Globo!!

Incrível!!!
Procurando por onde ficarmos à noite, fechamos com um hostel chamado Covartsch, o qual a dona é brasileira. Iremos para lá amanhã.
Hoje iremos SIM ficar no hotel da arrogante lá! Voltamos para o Kimal (QUE PÉSSIMO) e falamos que não encontramos nada... Depois de muito bate-boca, ala nos liberou!
Pelo menos um dia de luxo, minha gente kkkkk

Passemos um pouco, vimos o famoso céu estrelado à noite.

Gente falando línguas de todo o mundo pela cidade: uma gringolândia!!

Ao voltar para o hotel, vimos que os hóspedes em sua totalidade era de brasileiros: aquele níve de brasileiro metido a besta que quer se aparecer, gastar o dinheiro que não tem, gosta de esbanjar em viagens, destratar balconista de hotel etc.
Curioso é ver essa gente pagando uma hospedagem tão cara no meio de um deserto e o pessoal da Europa com seus euros super valorizados à procura de hospedagens o mais barato possível...

Revoltados... Umas 2 da manhã dormimos!
Cama e quarto confortáveis, mas nada a ver com o nosso estilo de viagem, ainda mais no meio do Atacama.

(Janet lançou hoje a tão aguardada música nova!!!!!)

Hoje acordamos às 10h.

Nos trocamos e fomos ao Hostal Matty para alugar duas bikes (eles têm o hostal no fundo e a empresa de empréstimo de bicicletas na frente).

Eles foram o mais solícitos possível!!

Nos deram mapa, nos ajudaram à fazer a melhor rota ao Valle de la Luna, nos falaram o que é legal de ver lá e tudo mais.

Preço: 3500 por 6 horas ou 6000 o dia todo (aprox 20 e 35 reais respectivamente).

Antes de irmos, passamos no hostel para pegar mais uma mochila pequena pois apenas estávamos com uma e estava pesada demais.

Nessa hora algo nos surpreendeu: a eficiência do serviço de camareiras deste hostel (sim, apesar de ser um hostel há um serviço de camareiras)! Já estava tudo arrumadinho em nosso quarto, e olha que foi apenas 20 minutos de ausência!!

Bom, fomos ao Valle de la Luna!

5 km até a portaria do Valle!

Lá se paga para entrar ao Valle!

Pagamos 2500 cada (pois somos estudantes, preço normal após meio-dia seria 3000).

Antes do meio dia seria 2000 (2500 normal). Que raiva!!!! Chegamos 12:10!

Caminho SUPER cansativo!!

Fomos à umas cavernas e fomos procurar mais atrativos do local.

Um sobe e desce sem parar!

Era subida que não acabava mais.

Vimos um grupo de brasileiros pelo caminho, são de São Paulo também.

Passamos direto por um dos principais pontos: os miradores sobre as dunas.

Apenas depois de 3 km dificultosos é que nos demos conta do equívoco!

Voltamos!

E nos surpreendemos com a vista!

Magnífica!!!!!!!

Isso já era 15:30!!

Pegamos o caminho de volta.

Há muito sal sobre as pedras, muito legal!!

Absurdamente cansados, fomos voltando à cidade.

Chegamos e devolvemos as bikes às 17:30!!

Fomos para o hostel fazer nosso almoço (haviamos comprado macarrão, molho ovos e ervilhas ontem).

Estávamos sem comer desde de manhã quando compramos pães!

Almoçamos umas 18h rs.

Muito boa a cozinha do hostel. Isso para quem está em um mochilão como nós ajuda muito, ainda mais em uma cidade cara como essa, afinal comprando comida no mercado (que também é caro por sinal), a refeição pode sair até 4x mais barata!! Uma cozinha bem equipada, limpinha e comoda como a do Corcatsch Hostel faz toda a diferença!!

Não saimos mais!

Apenas tomamos banho, conversamos mais com a super simpática dona do hostel e ficamos no quarto conversando e também falando no cel com nossos pais.

Exaustos!!!!!!

Essa é a palavra de hoje.

Ficamos um pouco na área de convivência do hostel e depois já fomos para o quarto.

Ainda não temos planos para amanhã mas com certeza será mais um dia bom nesse hostel que tem nos acolhido super bem e nessa cidade que nos encantou desde o primeiro minuto.

Hoje acordamos 8 da manhã, tomamos café-da-manhã e voltamos a dormir.

Fizemos check-out às 11h em direção ao  Corvatsch Hostel: Sem dúvida um dos melhores custos benefícios da cidade!

Hoje fomos ao Subway (aparentemente única coisa barata em Antofagasta). Após 25 minutos de fila, queriam nos cobrar o preço errado: de 2100 (preço do Baratíssimo do dia) por 3600 pesos!!

Tudo porque o caixa disse que esquentou o lanche rs

Nos recusamos a pagar e saímos de lá.

Ouvimos alguns xinagamentos, mas foi melhor do que ser praticamente roubados.

Iriamos, então, ao shopping comer Pizza Hut, mas no caminho nos lembramos de um conselho que a moça que nos levou à La Portada nos deu: o Mercado Central é barato.

E é mesmo!!!!!

Pagamos os dois 5000 pesos (cerca de 30 reais). Valeu!!

Fomos ao shopping, demos uma volta, depois passamos pelas ruínas de Hua e estava com os portões fechados!

Uma pena pois dizem que é bastante interessante.

Fomos para casa e marcamos com nossa couch às 19h no shopping.

Fomos!!!

Demos uma volta (amanhã é dia dos pais aqui, então shopping estava lotado!!!!)

Marcamos com ela e com a namorada dela de ir ao bar mais tarde.

22h, após comer pizza hut, estávamos no bar marcado.

Elas atrasaram!

Chegaram às 23 rs

Elas nos convidaram para ir a uma balada!

A entrada seria VIP, então fomos rs.

A entrada era gratuita até à 1 da manhã.
Chegamos à 1:10, mas mesmo assim liberaram a entrada sem pagar!

Muito legal a casa!

E o Kalleo se realizou pois o que mais tocou foi Reggaeton e era o que ele mais queria ouvir nas baladas daqui!

Saímos de lá umas 4h.

Foi a segunda vez do Helder na cidade, portanto já tinhamos uma noção de onde ir de onde não ir.

Acabamos aproveitando nossos dias da melhor maneira possível!

Cerro Santa Lucia, Cerro San Cristobal (zoologico, funicular e Imaculada Concepcion), Palácio de la Moneda, e bairro Bella Vista são essenciais a qualquer um em Santiago.

Vista do Cerro Santa Lucia

Vista do Cerro San Cristobal

Zoologico: 3000 pesos a entrada

Cerro Santa Lucia: Bem no centro da cidade. A subida não é muito cansativa e a vista é maravilhosa!

Entardecer no Palácio de La Moneda

Câmbio sempre na rua Agustinas para ser possível a consulta em diversas casas antes de efetuar a troca. Com o real inconstante como está agora o bom é trocar dia por dia (funcionam o dia todo. A maioria fecha às 18, mas tem umas que fecham às 20:30).

Os bancos abrem às 9h e fecham às 14h.

O metrô abre às 5 e fecha às 23h.

O valor muda de acordo com o horário, variando de cerca de 4 reais no horário de pico a 3 reais em outros horários.

É possível andar por praticamente toda a cidade de metrô. Santiago conta com um metrô maior que São Paulo: cerca de 108 km, contra 70 km na capital paulista.

Com o real desvalorizado, a cotação caiu de 250 pesos cada real em 2012 para 180 pesos por real esse ano e isto deixa tudo mais caro para nós brasileiros, por isso não vá a Santiago com a intenção de fazer compras!

Mas pode sim ocorrer de você ver algo que você goste por um preço inferior ao do Brasil, principalmente roupas de frio que custa de 20 a 40% mais baratas que no Brasil.

Há bares que "enfiam a faca na Bella Vista", por isso pesquise antes de ir beber na região!

Tenha sempre calculadora na mão para fazer a conversão pois é complicadinho.
Mas nada que em alguns dias você não pegue o jeito.

Hospedagem é cara!!!!!!!

Hostels em todo o chile têm preços acima da média mundial (difícil achar diária abaixo dos 45 reais em quarto compartilhado).

Concha y Toro é um passeio legal mas não essencial!

Como já se tornou um tour famoso, a qualidade do tour caiu bastante e o preço subiu: 10 mil pesos (aprox. 50 reais) o mais básico.
O Helder já tinha ido em 2012 e disse que a duração do tour diminuiu significamente e o preço subiu.

Procure outras vinículas melhores e mais baratas,
Há quem contrate o passeio em agências, mas descobrimos que há como ir de metrô e assim fomos.
Basta descer na estação Plaza de Puente Alto e pegar um ônibus que custa 600 pesos na porta da estação. São 15 minutos de viagem.
Na saída da vinícula oferecem um transfer gratuito ao metrô.

Passeios como Viña del Mar/Valparaiso, Valle Nevado, Portillo e Cajón del Maipo são MUUUUITO legais mas vão depender da época do ano!

Por exemplo, só vá nas estações de ski no inverno pois sem neve o passeio fica chato!

Cajón del Maipo vai oferecer a você distintas atrações em cada estação do ano.
Fomos no outono, e como, portanto, ainda não havia muita neve, foi possível fazer trilhas que não se fazem no inverno por conta do acumulo excessivo de neve.

Uma delas, foi a que dá acesso às piscinas naturais com águas termicas.
Frio de 5ºC fora da água e água na temperatura de 40ºC.

Águas Termais Baños Colina

A Info Tour é uma agência que nos ajudou bastante e foram bastante honestos a respeito dos passeios!

Eles indicam agências de toda Santiago para você fazer seus passeios.

Fica lá na Bella Vista!

Santiago, sendo uma metrópole, é uma cidade cheia e caótica, mas os Andes ao fundo deixa a cidade com outro brilho.

É bastante poluída pois não há como a poluição dispersar (montanhas e cordilheiras de todos os lados).

A cidade conta com 44 regiões, sendo cada um representada por um prefeito, o que deixa tudo mais organizado, não havendo uma única pessoa cuidando de toda cidade como no Brasil.  

Ambos são no centro (na verdade, são praticamente na mesma rua).

Acomodações excelentes e localização que não dá pra por defeito!!!!

Sem dúvida, grandes metrópoles brasileiras têm muito a aprender com Santiago. Um exemplo disso é o fato de Santiago contar com distritos independentes. Não há um prefeito geral, como em São Paulo, por exemplo. A população vota em um representante regional para que, assim, todo o dinheiro arrecadado na região fique à disposição somente da região, deixando, assim, a cidade mais organizada.

Há pedágios eletrônicos para entrar e sair do centro da cidade.

Não deixe de ir a Santiago.

É uma cidade jovem e moderna.

Importante:
Como comentado ao decorrer do blog, em alguns lugares conseguimos realizar uma permuta com alguns hostels e algumas agências, sendo o acordo: "oferecemos a vocês publicidade em nossa página no Facebook e vocês nos oferecem passeios e hospedagem", sendo assim, em Santiago, indicamos o La Casona Chile e o Andes Hostel pois além de realmente terem nos oferecido um serviço excelente, ainda comentaram que quem entrar em contato e falar que os conheceu por nossa página, eles podem oferecem algum tipo de facilidade como desconto, parcelamento etc. Não sabemos até quando essa 'promoção' valerá, mas... Não custa tentar, né!? Nossa página é o Portal Metropop. Cite-nos e tente com eles alguma barganha ;)
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